DeepSeek - a nova corrida espacial do século 21
- KC&D
- 11 de fev.
- 1 min de leitura

A DeepSeek chamou a atenção do mercado ao lançar um modelo de inteligência artificial altamente eficiente, capaz de rivalizar com tecnologias da OpenAI e do Google, mas com um custo significativamente menor. Seu “modelo reflexivo” permite refinar respostas explorando diferentes possibilidades, tornando-se especialmente útil para tarefas matemáticas, lógicas e de programação. Além disso, sua abordagem desmistifica a dependência de chips avançados, questionando a eficácia das sanções americanas e evidenciando a crescente independência tecnológica da China.
Esse avanço não é isolado, mas parte de um esforço estratégico iniciado em 2017, quando a derrota de um campeão chinês pelo AlphaGo, do Google, impulsionou o governo chinês a investir fortemente no desenvolvimento de IA. A DeepSeek reforça essa tendência, demonstrando que a China pode inovar sem depender de tecnologia ocidental. No cenário geopolítico, dominar a inteligência artificial é considerado um fator determinante para a segurança nacional, o controle da informação e a influência global, comparável à corrida espacial da Guerra Fria.
Apesar de seu impacto, a DeepSeek ainda enfrenta desafios, como menor precisão em idiomas como o português e dificuldades na obtenção de informações factuais. No entanto, sua eficiência e baixo custo já repercutem no mercado financeiro e afetam empresas como a Nvidia, que domina a fabricação de chips para IA. Com essa inovação, a China consolida seu papel como uma potência emergente no setor, remodelando o equilíbrio de forças na tecnologia global.
Para escutar o podcast: https://g1.globo.com/podcast/o-assunto/noticia/2025/01/29/o-assunto-1395-deepseek-a-nova-corrida-espacial-do-seculo-21.ghtml
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